Segundo a Irmã Lúcia, a reparação é o termo que diz o essencial da espiritualidade de Fátima e da mística dos pastorinhos, onde se escuta, quase em surdina, aquela exclamação de S. Francisco – o Amor não é amado , ou outra, mais recente, transmitida por Santa Margarida: Eis o Coração que tanto amou os homens e que não é correspondido
A Irmã Lúcia testemunha nas Memórias até que ponto os pastorinhos interiorizaram a espiritualidade da reparação: Consolai o vosso Deus pedia-lhes o Anjo!... Aqui está uma característica essencial da teologia da reparação, e que constitui para muitos dos nossos contemporâneos o paradoxo se não mesmo o escândalo de Fátima, mas que é, afinal o escândalo e o paradoxo do cristianismo enquanto tal, que vive da inspiração do mistério da Cruz , aquele divino morrer de Amor!...
Ora tudo isto aconteceu especialmente em Francisco. No princípio ele não viu nem escutava nem percebia nada do que se passava. Depois, começou a ver, mas não ouvia; e, finalmente, acabou por ver e ouvir, e compreender tudo.
A partir da visão do Inferno, na aparição de 13 de Julho, começa a perfilar-se nele toda a sua identidade espiritual, concentrada na oração de silêncio, na adoração eucarística e na contemplação interiorizada do mistério da Santíssima Trindade.
Ele gostava de se retirar sozinho para a Igreja e aí ficar, escondido junto ao sacrário, a fazer companhia a “Jesus escondido”. Mas a característica mais evidente da mística do pequeno pastor era decididamente trinitária. Ele sentia-se totalmente penetrado até ao mais fundo do seu ser pelo reflexo de luz que saía das mãos de Nossa Senhora, e esta luz era Deus. Ele dizia: gostei muito de ver o anjo! Gostei ainda mais de ver Nossa Senhora! Mas do que gostei mesmo foi daquela luz que nos penetrava no peito, na qual nos víamos como no melhor dos espelhos! E essa luz era Deus! Este é o nosso segredo: não o podemos dizer a ninguém!
A Irmã Lúcia testemunha nas Memórias até que ponto os pastorinhos interiorizaram a espiritualidade da reparação: Consolai o vosso Deus pedia-lhes o Anjo!... Aqui está uma característica essencial da teologia da reparação, e que constitui para muitos dos nossos contemporâneos o paradoxo se não mesmo o escândalo de Fátima, mas que é, afinal o escândalo e o paradoxo do cristianismo enquanto tal, que vive da inspiração do mistério da Cruz , aquele divino morrer de Amor!...
Ora tudo isto aconteceu especialmente em Francisco. No princípio ele não viu nem escutava nem percebia nada do que se passava. Depois, começou a ver, mas não ouvia; e, finalmente, acabou por ver e ouvir, e compreender tudo.
A partir da visão do Inferno, na aparição de 13 de Julho, começa a perfilar-se nele toda a sua identidade espiritual, concentrada na oração de silêncio, na adoração eucarística e na contemplação interiorizada do mistério da Santíssima Trindade.
Ele gostava de se retirar sozinho para a Igreja e aí ficar, escondido junto ao sacrário, a fazer companhia a “Jesus escondido”. Mas a característica mais evidente da mística do pequeno pastor era decididamente trinitária. Ele sentia-se totalmente penetrado até ao mais fundo do seu ser pelo reflexo de luz que saía das mãos de Nossa Senhora, e esta luz era Deus. Ele dizia: gostei muito de ver o anjo! Gostei ainda mais de ver Nossa Senhora! Mas do que gostei mesmo foi daquela luz que nos penetrava no peito, na qual nos víamos como no melhor dos espelhos! E essa luz era Deus! Este é o nosso segredo: não o podemos dizer a ninguém!
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