quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CELEBRAÇÃO DE 13 de OUTUBRO



A capela das Irmãs Carmelitas do Bom Jesus encheu-se, no passado dia 13 de Outubro, com a intenção de, em união com os peregrinos de Fátima, celebrar a última aparição de Nossa Senhora aos três Pastorinhos. Numa iniciativa da associada Ana Cristina Braga, que convidou um grupo de jovens do coro do Carmo para solenizar a cerimónia, houve a celebração da Eucaristia pelo P. Miguel Ângelo que, a propósito das leituras e integrando o ideal da Associação "Casa da Irmã Lúcia", frisou a importância da união numa luta por ideais de fraternidade e solidariedade. Assim, apesar de bastantes dos presentes estarem dentro do espírito que move a ACIL, foi bom falar para os jovens, cerca de uma vintena que, amanhã, poderão ser arautos dos ideais que professamos e muito queremos levar por diante. É uma tarefa difícil mas não impossível. As carências sociais são muitas fazendo recuar o pensamento cerca de 50 anos na nossa história. É a esperança que nos move. Sem perseverança nada se alcança. A ideia da Irmã Lúcia, no que se refere ao edifício que lhe foi doado, é bem clara: a prática do bem fazer.
O projecto e as especialidades estão quase prontas. Só nos falta a oportunidade de abrir um concurso e, claro, de o ganharmos. O lugar, Bom Jesus, é paradisíaco. Já tenho uma "santa" inveja de quem vai usufruir daquele espaço. O trabalho que temos realizado não é para nós nem para as Irmãs do Carmelo. Sabemos que é para alguém; mas não sabemos quem. Mesmo assim continuamos pois "Deus, que é Pai e vê tudo, também sabe o que se passa no mais íntimo dos nossos corações". Com este "desinteresse" material, trabalhamos e batemos a muitas portas. Temos confiança de que algumas se venham a abrir.
Nesta celebração, em que se rezou e cantou, depusemos estes nossos objectivos aos pés de Nossa Senhora e da sua fiel serva, a Irmã Lúcia.
Agradecemos a contribuição dos coralistas do Carmo. Com eles a celebração foi mais rica. É importante a presença, nestas celebrações, de homens e mulheres que nos hão-de substituir nas tarefas que hoje desempenhamos. Faz falta, por isso, mostrar-lhes o que andamos a fazer para, depois, fazerem escolhas.
A todos, bem haja!