segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

20 de FEVEREIRO de 2013

Praticamente nada foi feito desde Julho de 2013, por iniciativa da Comunidade Carmelita, influenciada pelo Padre Provincial e pelo Arcebispo Primaz. Foi decidido, mesmo, terminar com a Associação tal a opinião negativa que "recriaram" sobre as intenções da direcção em exercício.
Todavia, como a casa entrou em ruinas e ninguém se apresentou para a restaurar, fomos chamados para dar continuidade ao processo. Transformou-se a Associação em Fundação de direito canónico, foi nomeada uma direcção que tomou posse com a bênção do Arcebispo e da Comunidade Carmelita.
A provisão canónica está aqui.
Falando na Câmara sobre o processo (indispensável para continuar), ficamos a saber que havia desaparecido. Misteriosamente foi parar ao arquivo morto da Câmara. Nunca conseguimos saber como foi possível pois, da parte da direcção da ACIL ninguém assinou a caducidade do processo. Pelo contrário: foi pedido e prometida a continuidade do mesmo.
Mas apareceu algum tempo depois. Como a promessa da obtenção da licença de construção estava prometida fomos dando passos no sentido de tratar das especialidades sem as quais o processo não poderia ter continuidade. Gastaram-se, para tal, mais de 100.000 €. A animação era muita o que se pode ver pelas actas das reuniões que fomos realizando. Mas, mais uma vez, alguém haveria de trazer o diabo para "ajudar" na edificação desta obra em memória da Irmã Lúcia. Intrigas entre confrades, invejas entre conselheiros e falta de coerência e respeito do superior-mor a quem faltou hombridade para dialogar com os responsáveis dirigentes, bem aproveitada por alguém que, na Câmara, não pode com o Primaz, arranjou um estratagema para submeter o processo à opinião do Património Cultural baseado na densidade de construção, na alteração (posterior) do PDM e na ideia peregrina de que se estava a "mexer" com um espaço porventura pertença, parcial, da Confraria do Bom Jesus. E - note-se bem- isto aconteceu na semana em tínhamos prevista a bênção da primeira pedra!!!
Não deixamos, mesmo sem os convidados-mor, de o fazer. E foi uma festa bonita.
A obra continuará mesmo que com outras limitações. A memória da Irmã Lúcia será preservada em Braga. Já foi AMPUTADA num espaço que, por direito, deveria ser preservado pois ali desceu o Espírito Santo. Trata-se da Quinta da Formigueira em Frossos que queríamos adquirir. É que, aí, foi crismada a Irmã Lúcia, aí passou muito tempo na companhia da mãe e aí lhe pediu autorização para abraçar a vida religiosa. Isto não diz nada ao povo Bracarense? Mas a desconfiança do Sr. D. Jorge bem como as artimanhas de um advogado que diz servir várias instituições eclesiásticas não o permitiram. Acharam que nós éramos uns "tesos". O futuro falará melhor deste caso.