terça-feira, 14 de dezembro de 2010

NIB da Conta Bancária

Como têm aparecido bastantes pessoas, sobretudo da Liga de Amigos, a revelar dificuldades na entrega dos seus donativos e pagamento de quotas, aqui vai uma ajuda no sentido de poderem ter acesso à conta da Associação enviando, depois, por correio, o comprovativo do respectivo depósito. Eis, então, o NIB: 0036 0038 9910 0698 72924.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Oração para pedir a beatificação da Serva de Deus Irmã Maria Lúcia do Coração Imaculado


Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e Vos agradeço as aparições da Santíssima Virgem em Fátima para manifestar ao mundo as riquezas do seu Coração Imaculado. Pelos méritos infinitos do Santíssimo Coração de Jesus e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos que, se for para vossa maior glória e bem das nossas almas, Vos digneis glorificar, diante da Santa Igreja, a Irmã Lúcia, pastorinha de Fátima, concedendo-nos, por sua intercessão, a graça que Vos pedimos. Amen.
Pai-nosso. Avé Maria. Glória.

Com autorização eclesiástica, Coimbra, 15 de Abril de 2008

D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra

Pede-se o favor de comunicar as graças obtidas por sua intercessão ao:

Carmelo de Santa Teresa 
3000-359 – Coimbra - PORTUGAL

irmalucia@carmelitas.pt


Copyright © 2008 Carmelo de Santa Teresa - Coimbra

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imaculada Conceição



Dogma proclamado a 8 de Dezembro de 1854 por Pio IX declara a santidade da Virgem Maria desde o primeiro momento da sua existência

1. O dogma da Imaculada Conceição, proclamado a 8.12.1854 por Pio IX (Bula “Ineffabilis Deus”), declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, desde a sua Conceição, ou seja, que ela foi preservada desde sempre da mácula do pecado original, no qual nascem todos os filhos de Adão. Enquanto estes estão privados da graça divina, a Virgem Maria foi toda pura, santa e imaculada desde o início da sua vida. Esta foi desde sempre a convicção profunda da Igreja, que viu na Virgem Maria a ‘Nova Eva’ (S.Ireneu).



2. Apesar da sua reconhecida devoção a Nossa Senhora, homens como S. Bernardo, S. Alberto Magno, S. Boaventura e S. Tomás tiveram dificuldade em admitir a Imaculada Conceição, porque difícil de conciliar com o dogma da universalidade da Redenção. 
Proclamar a Imaculada Conceição parecia implicar retirar a Virgem Maria da órbita da Redenção em Jesus Cristo, a qual, por ser necessária e absoluta, era tão universal como o pecado original. Se a Virgem Maria não estivesse incluída no número dos que contraíam o pecado de Adão, ficava então igualmente excluída da redenção, e esta não seria universal, pois não abrangeria todos os descendentes de Adão. 
Perante esta alternativa, foram como que obrigados a negar o privilégio de Maria até ser possível conciliá-lo com o dogma da universalidade da redenção em Cristo. 



3. A solução do problema foi dada pelo beato Duns Escoto (séc. XIV), segundo o qual a Imaculada Conceição não exclui a Virgem Maria da redenção, porque ela foi preventivamente redimida pelo seu próprio Filho. Ela foi antecipadamente redimida e por conseguinte preparada para a sua divina maternidade. Esta explicação acabou por ser recebida na teologia e nas declarações do magistério. 



4. Como todos os dogmas, também a ‘Imaculada Conceição’ foi a solene proclamação da fé do povo de Deus, do sentir da Igreja, do que nós poderíamos chamar a ‘devoção popular’. A ‘Imaculada Conceição’ caracteriza o catolicismo em Portugal, tendo sido sob esta invocação Nossa Senhora proclamada por D. João IV Rainha e Padroeira de Portugal, no dia 25 de Março de 1646, título que nenhum regime, mesmo o republicano e o que surgiu de Abril de 1974, foi capaz de abolir. 
Na Universidade de Coimbra, ela é a Padroeira, ainda hoje, e houve tempos em que defender esta verdade da fé era título de honra e compromisso de todo o lente daquela Universidade! Mas que significa para nós hoje este admirável mistério? 



5. O dogma da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria foi a solene confirmação do mistério central da fé. A Virgem Maria foi pensada por Deus como a mediadora do mistério da Incarnação. 
Porque chamada a ser a mediadora deste mistério, a Virgem Maria não podia ser pensada senão como a primeira totalmente redimida, e como a primeira redimida é que ela concebeu sem pecado o Filho de Deus, porque sem pecado foi concebida. 
Ao acolher a Palavra do Anjo, a Virgem Maria permitiu que a Palavra eterna de Deus assumisse a carne do pecado e por causa desta assunção ela foi previamente redimida pelo seu próprio Filho. Por ela o Verbo de Deus entra na história, inaugurando o tempo da Graça e da Liberdade dos filhos de Deus. 
A Virgem Maria abriu a porta do mundo para o Advento do Deus redentor, na carne da humanidade. Ela é por excelência a primeira na ordem da Redenção. 
O dogma da Imaculada Conceição proclama que ela desde o início do seu ser não foi apenas envolvida pelo mistério da Graça da redenção prometida, mas a primeira redimida pelo seu Filho que ia gerar; este dogma toca, portanto, no centro do mistério da Redenção. 
A ‘Imaculada Conceição’ mostra a Virgem Maria como a primeira na ordem da Redenção, Redenção esta que não pode acontecer sem ela. Sem a Imaculada Conceição da Virgem Maria não seria pensável a redenção, como vitória divinizante da natureza humana sobre o pecado do mundo. 



6. A Virgem Maria é a primeira redimida: depois dela e por meio dela, todos são chamados a participar na vitória da redenção, através do baptismo, pelo qual o homem é regenerado, e chamado também a ser santo e imaculado na presença de Deus. 
A Imaculada Conceição eleva a Virgem Maria a paradigma da antropologia cristã. Ela manifesta de um modo eminente a transfiguração do homem que se opera pela participação no mistério de Cristo, com o qual por graça o homem é chamado a configurar-se. 
A Imaculada Conceição da Virgem Maria revela a ontológica transfiguração do ser e da existência na relação com o Verbo de Deus encarnado. Paradigma da antropologia cristã, a Imaculada Conceição é o caso eminente da redenção pela graça, a que ela corresponde, na plena liberdade do ‘ecce ancilla’, no mistério da Anunciação. Não apenas do ‘homem novo’, mas também da Igreja. 
Mariano, com certeza, o dogma da ‘Imaculada Conceição’ é também eclesial, porque nela se espelha o que é o mistério da Igreja a qual, tendo na Virgem Imaculada a sua figura excelsa (cf. LG 53; 63), é também santa e imaculada, Mãe e Virgem puríssima dos seus filhos gerados nas águas do baptismo. 
Por isso, com razão na ‘Imaculada Conceição’, a Igreja e todos os fiéis exultam de alegria, talvez como em nenhum outro dia, porque aí está o exemplo das maravilhas de Deus na história, do que Ele pode fazer na Igreja e na vida de cada crente se como a Virgem Santa Maria cada qual se colocar na mesma atitude de filial obediência e de amor, naquele cujo Nome é grande e que grandes coisas realizou na sua humilde serva! Bem-aventurada a nação que se honra por tê-la como Mãe e Padroeira! 



José Jacinto Ferreira de Farias, scj

sábado, 4 de dezembro de 2010

PRECISAMOS DE SANTOS


Recordando o pensamento de João Paulo II expresso em muitas ocasiões:
Precisamos de santos de calças jeans e de ténis; de santos que vão ao cinema, que se divertem, ouvem música e passeiam com os amigos; de santos que coloquem DEUS em primeiro lugar nas suas vidas; de santos que frequentam e estudam nas faculdades e universidades.
Precisamos de santos que, diariamente, tenham tempo para a oração a sós e em comunidade; de santos que saibam como se namora conservando a pureza de corpo e alma; de santos que se orgulhem da pureza de costumes e da castidade de vida. Precisamos de santos do nosso tempo, com uma espiritualidade que se adeque à sociedade hodierna sabendo interpretar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz da doutrina de Jesus Cristo. Precisamos de santos que vivam neste mundo comprometidos com as alegrias e tristezas do mesmo mundo; que se identifiquem com os pobres e necessitados; que se santifiquem vivendo, sem medo, na sociedade conturbada e confusa dos nossos dias. Precisamos de santos que bebam uma cerveja e comam um cachorro quente com os seus colegas; que amem, sem vergonha, o próximo que caiu em desgraça; que se alimentem da eucaristia e dela tirem a força de viver; que vivem inseridos no meio dos outros que desconhecem o sentido da verdadeira felicidade e lhes apontem o caminho da esperança . Precisamos de santos que gostem de teatro, de música e de dança; e gostem de se divertir com brincadeiras saudáveis capazes de trazer saúde ao espírito e ao corpo. Precisamos de santos normais, sociáveis, amigos, alegres e companheiros. Santos que estejam no mundo saboreando o que de bom no mundo existe sem se deixar levar pela malícia do mundo nem pela tentação do mundanismo. Precisamos de santos!