terça-feira, 14 de dezembro de 2010

NIB da Conta Bancária

Como têm aparecido bastantes pessoas, sobretudo da Liga de Amigos, a revelar dificuldades na entrega dos seus donativos e pagamento de quotas, aqui vai uma ajuda no sentido de poderem ter acesso à conta da Associação enviando, depois, por correio, o comprovativo do respectivo depósito. Eis, então, o NIB: 0036 0038 9910 0698 72924.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Oração para pedir a beatificação da Serva de Deus Irmã Maria Lúcia do Coração Imaculado


Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e Vos agradeço as aparições da Santíssima Virgem em Fátima para manifestar ao mundo as riquezas do seu Coração Imaculado. Pelos méritos infinitos do Santíssimo Coração de Jesus e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos que, se for para vossa maior glória e bem das nossas almas, Vos digneis glorificar, diante da Santa Igreja, a Irmã Lúcia, pastorinha de Fátima, concedendo-nos, por sua intercessão, a graça que Vos pedimos. Amen.
Pai-nosso. Avé Maria. Glória.

Com autorização eclesiástica, Coimbra, 15 de Abril de 2008

D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra

Pede-se o favor de comunicar as graças obtidas por sua intercessão ao:

Carmelo de Santa Teresa 
3000-359 – Coimbra - PORTUGAL

irmalucia@carmelitas.pt


Copyright © 2008 Carmelo de Santa Teresa - Coimbra

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imaculada Conceição



Dogma proclamado a 8 de Dezembro de 1854 por Pio IX declara a santidade da Virgem Maria desde o primeiro momento da sua existência

1. O dogma da Imaculada Conceição, proclamado a 8.12.1854 por Pio IX (Bula “Ineffabilis Deus”), declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, desde a sua Conceição, ou seja, que ela foi preservada desde sempre da mácula do pecado original, no qual nascem todos os filhos de Adão. Enquanto estes estão privados da graça divina, a Virgem Maria foi toda pura, santa e imaculada desde o início da sua vida. Esta foi desde sempre a convicção profunda da Igreja, que viu na Virgem Maria a ‘Nova Eva’ (S.Ireneu).



2. Apesar da sua reconhecida devoção a Nossa Senhora, homens como S. Bernardo, S. Alberto Magno, S. Boaventura e S. Tomás tiveram dificuldade em admitir a Imaculada Conceição, porque difícil de conciliar com o dogma da universalidade da Redenção. 
Proclamar a Imaculada Conceição parecia implicar retirar a Virgem Maria da órbita da Redenção em Jesus Cristo, a qual, por ser necessária e absoluta, era tão universal como o pecado original. Se a Virgem Maria não estivesse incluída no número dos que contraíam o pecado de Adão, ficava então igualmente excluída da redenção, e esta não seria universal, pois não abrangeria todos os descendentes de Adão. 
Perante esta alternativa, foram como que obrigados a negar o privilégio de Maria até ser possível conciliá-lo com o dogma da universalidade da redenção em Cristo. 



3. A solução do problema foi dada pelo beato Duns Escoto (séc. XIV), segundo o qual a Imaculada Conceição não exclui a Virgem Maria da redenção, porque ela foi preventivamente redimida pelo seu próprio Filho. Ela foi antecipadamente redimida e por conseguinte preparada para a sua divina maternidade. Esta explicação acabou por ser recebida na teologia e nas declarações do magistério. 



4. Como todos os dogmas, também a ‘Imaculada Conceição’ foi a solene proclamação da fé do povo de Deus, do sentir da Igreja, do que nós poderíamos chamar a ‘devoção popular’. A ‘Imaculada Conceição’ caracteriza o catolicismo em Portugal, tendo sido sob esta invocação Nossa Senhora proclamada por D. João IV Rainha e Padroeira de Portugal, no dia 25 de Março de 1646, título que nenhum regime, mesmo o republicano e o que surgiu de Abril de 1974, foi capaz de abolir. 
Na Universidade de Coimbra, ela é a Padroeira, ainda hoje, e houve tempos em que defender esta verdade da fé era título de honra e compromisso de todo o lente daquela Universidade! Mas que significa para nós hoje este admirável mistério? 



5. O dogma da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria foi a solene confirmação do mistério central da fé. A Virgem Maria foi pensada por Deus como a mediadora do mistério da Incarnação. 
Porque chamada a ser a mediadora deste mistério, a Virgem Maria não podia ser pensada senão como a primeira totalmente redimida, e como a primeira redimida é que ela concebeu sem pecado o Filho de Deus, porque sem pecado foi concebida. 
Ao acolher a Palavra do Anjo, a Virgem Maria permitiu que a Palavra eterna de Deus assumisse a carne do pecado e por causa desta assunção ela foi previamente redimida pelo seu próprio Filho. Por ela o Verbo de Deus entra na história, inaugurando o tempo da Graça e da Liberdade dos filhos de Deus. 
A Virgem Maria abriu a porta do mundo para o Advento do Deus redentor, na carne da humanidade. Ela é por excelência a primeira na ordem da Redenção. 
O dogma da Imaculada Conceição proclama que ela desde o início do seu ser não foi apenas envolvida pelo mistério da Graça da redenção prometida, mas a primeira redimida pelo seu Filho que ia gerar; este dogma toca, portanto, no centro do mistério da Redenção. 
A ‘Imaculada Conceição’ mostra a Virgem Maria como a primeira na ordem da Redenção, Redenção esta que não pode acontecer sem ela. Sem a Imaculada Conceição da Virgem Maria não seria pensável a redenção, como vitória divinizante da natureza humana sobre o pecado do mundo. 



6. A Virgem Maria é a primeira redimida: depois dela e por meio dela, todos são chamados a participar na vitória da redenção, através do baptismo, pelo qual o homem é regenerado, e chamado também a ser santo e imaculado na presença de Deus. 
A Imaculada Conceição eleva a Virgem Maria a paradigma da antropologia cristã. Ela manifesta de um modo eminente a transfiguração do homem que se opera pela participação no mistério de Cristo, com o qual por graça o homem é chamado a configurar-se. 
A Imaculada Conceição da Virgem Maria revela a ontológica transfiguração do ser e da existência na relação com o Verbo de Deus encarnado. Paradigma da antropologia cristã, a Imaculada Conceição é o caso eminente da redenção pela graça, a que ela corresponde, na plena liberdade do ‘ecce ancilla’, no mistério da Anunciação. Não apenas do ‘homem novo’, mas também da Igreja. 
Mariano, com certeza, o dogma da ‘Imaculada Conceição’ é também eclesial, porque nela se espelha o que é o mistério da Igreja a qual, tendo na Virgem Imaculada a sua figura excelsa (cf. LG 53; 63), é também santa e imaculada, Mãe e Virgem puríssima dos seus filhos gerados nas águas do baptismo. 
Por isso, com razão na ‘Imaculada Conceição’, a Igreja e todos os fiéis exultam de alegria, talvez como em nenhum outro dia, porque aí está o exemplo das maravilhas de Deus na história, do que Ele pode fazer na Igreja e na vida de cada crente se como a Virgem Santa Maria cada qual se colocar na mesma atitude de filial obediência e de amor, naquele cujo Nome é grande e que grandes coisas realizou na sua humilde serva! Bem-aventurada a nação que se honra por tê-la como Mãe e Padroeira! 



José Jacinto Ferreira de Farias, scj

sábado, 4 de dezembro de 2010

PRECISAMOS DE SANTOS


Recordando o pensamento de João Paulo II expresso em muitas ocasiões:
Precisamos de santos de calças jeans e de ténis; de santos que vão ao cinema, que se divertem, ouvem música e passeiam com os amigos; de santos que coloquem DEUS em primeiro lugar nas suas vidas; de santos que frequentam e estudam nas faculdades e universidades.
Precisamos de santos que, diariamente, tenham tempo para a oração a sós e em comunidade; de santos que saibam como se namora conservando a pureza de corpo e alma; de santos que se orgulhem da pureza de costumes e da castidade de vida. Precisamos de santos do nosso tempo, com uma espiritualidade que se adeque à sociedade hodierna sabendo interpretar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz da doutrina de Jesus Cristo. Precisamos de santos que vivam neste mundo comprometidos com as alegrias e tristezas do mesmo mundo; que se identifiquem com os pobres e necessitados; que se santifiquem vivendo, sem medo, na sociedade conturbada e confusa dos nossos dias. Precisamos de santos que bebam uma cerveja e comam um cachorro quente com os seus colegas; que amem, sem vergonha, o próximo que caiu em desgraça; que se alimentem da eucaristia e dela tirem a força de viver; que vivem inseridos no meio dos outros que desconhecem o sentido da verdadeira felicidade e lhes apontem o caminho da esperança . Precisamos de santos que gostem de teatro, de música e de dança; e gostem de se divertir com brincadeiras saudáveis capazes de trazer saúde ao espírito e ao corpo. Precisamos de santos normais, sociáveis, amigos, alegres e companheiros. Santos que estejam no mundo saboreando o que de bom no mundo existe sem se deixar levar pela malícia do mundo nem pela tentação do mundanismo. Precisamos de santos!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ANIVERSÁRIO DA MORTE DA IRMÃ LUCIA


A ACIL, por ocasião do 6º aniversário da morte da Irmã Lúcia, dia 13 de Fevereiro de 2011, vai organizar uma peregrinação a Fátima para os amigos da Liga e outras pessoas que se queiram associar. O evento está a ser divulgado por carta dirigida aos amigos e, mais proximamente, será divulgado nos jornais diários da cidade, caso ainda haja lugares vagos nos autocarros.
Não se trata de um passeio mas de uma peregrinação. A Eucaristia será o ponto mais alto até porque, esse dia, cai num domingo. Todavia, pelo caminho, não deixaremos de nos associar à solicitação de Nossa Senhora, que pediu a reza do terço, e de elevar o melhor do nosso espírito para Ela a fim de que nos ajude a concretizar a vontade da Irmã Lúcia no que diz respeito à utilização da Quinta da Fonte Pedrinha, no Bom Jesus: a construção de um lar para, aí, se concretizar a prática de bem-fazer promovendo a convivência e a caridade Cristã entre os futuros utentes .


EIS A CARTA QUE ENVIAMOS AOS AMIGOS DA LIGA:

Caríssimos amigos da ACIL
(Associação Casa da Irmã Lúcia)
CONVITE
A ACIL vai realizar no dia 13 de Fevereiro de 2011, domingo, uma peregrinação a Fátima com a intenção de comemorar o 6º aniversário do falecimento da Irmã Lúcia, patrona do projecto que pretendemos concretizar. Com esta circular vimos convidar os amigos da Liga e outros que se queiram juntar a nós, a tomar parte nesta peregrinação que, como é nossa intenção, será mais do que uma excursão/passeio. A intenção principal, para além de outras possíveis, é mesmo pedir a ajuda da Mãe de Deus para a concretização do nosso projecto.
Eis o roteiro que delineamos para esta peregrinação:
6,30 h: _ Saida de Braga (Rua 25 de Abril, junto à entrada do Liceu D. Maria II). Pelo caminho faremos uma paragem para o pequeno almoço; 10-10,30: Chegada a Fátima; 11 h: Eucaristia ; 12,30: Almoço em restaurante (a combinar)
14,30: Visita à Igreja da SS.ma Trindade; 16: Saida de Fátima para Santa Maria Adelaide (lanche); 20,30: hora prevista para a chegada a Braga.
O custo previsto para esta viagem, com o almoço incluido, é de 12,50 €.
Desde já estão abertas as inscrições que terminam no fim de Janeiro de 2011.
Podem fazê-las para três direcções: acostagomes@gmail.com (telm: 936 170 344- Prof. Costa Gomes) ou armandino.rodrigues@iol.pt (telm: 964 196 377 - D. Maria Alice ) ou
geral@casadairmalucia.com (telm: 963 772 147- Irmã Maria da Paz de Cristo)
Em Fátima vamos estar com o Rev.mo Padre Pedro, Provincial das Carmelitas, que faz gosto em receber-nos e, com certeza, celebrar a Eucaristia para o nosso grupo.
Durante a viagem, para além de termos muito tempo para conversar, vamos reservar algum para, de manhã, rezarmos o Terço; de tarde, fazermos a oração de Vésperas próprias desse domingo ficando, assim, ainda mais unidos à Igreja universal.
Pel´A Direcção: A. Costa Gomes (vice-presidente)
NOTA: Aproveitamos a ocasião para pedir àqueles que tenham endereço electrónico o favor de no-lo dar a fim de, mais facilmente, vos dar conhecimento das nossas actividades. Obrigado.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CELEBRAÇÃO DE 13 de OUTUBRO



A capela das Irmãs Carmelitas do Bom Jesus encheu-se, no passado dia 13 de Outubro, com a intenção de, em união com os peregrinos de Fátima, celebrar a última aparição de Nossa Senhora aos três Pastorinhos. Numa iniciativa da associada Ana Cristina Braga, que convidou um grupo de jovens do coro do Carmo para solenizar a cerimónia, houve a celebração da Eucaristia pelo P. Miguel Ângelo que, a propósito das leituras e integrando o ideal da Associação "Casa da Irmã Lúcia", frisou a importância da união numa luta por ideais de fraternidade e solidariedade. Assim, apesar de bastantes dos presentes estarem dentro do espírito que move a ACIL, foi bom falar para os jovens, cerca de uma vintena que, amanhã, poderão ser arautos dos ideais que professamos e muito queremos levar por diante. É uma tarefa difícil mas não impossível. As carências sociais são muitas fazendo recuar o pensamento cerca de 50 anos na nossa história. É a esperança que nos move. Sem perseverança nada se alcança. A ideia da Irmã Lúcia, no que se refere ao edifício que lhe foi doado, é bem clara: a prática do bem fazer.
O projecto e as especialidades estão quase prontas. Só nos falta a oportunidade de abrir um concurso e, claro, de o ganharmos. O lugar, Bom Jesus, é paradisíaco. Já tenho uma "santa" inveja de quem vai usufruir daquele espaço. O trabalho que temos realizado não é para nós nem para as Irmãs do Carmelo. Sabemos que é para alguém; mas não sabemos quem. Mesmo assim continuamos pois "Deus, que é Pai e vê tudo, também sabe o que se passa no mais íntimo dos nossos corações". Com este "desinteresse" material, trabalhamos e batemos a muitas portas. Temos confiança de que algumas se venham a abrir.
Nesta celebração, em que se rezou e cantou, depusemos estes nossos objectivos aos pés de Nossa Senhora e da sua fiel serva, a Irmã Lúcia.
Agradecemos a contribuição dos coralistas do Carmo. Com eles a celebração foi mais rica. É importante a presença, nestas celebrações, de homens e mulheres que nos hão-de substituir nas tarefas que hoje desempenhamos. Faz falta, por isso, mostrar-lhes o que andamos a fazer para, depois, fazerem escolhas.
A todos, bem haja!

terça-feira, 29 de junho de 2010

FRANCISCO: "COMPADECIDO" COM MARIA


Segundo a Irmã Lúcia, a reparação é o termo que diz o essencial da espiritualidade de Fátima e da mística dos pastorinhos, em que, quase em surdina, se ouve aquela exclamação de S. Francisco: o Amor não é amado —, ou a transmitida por Santa Margarida: "eis o Coração que tanto amou os homens e que não é correspondido… ".
A Irmã Lúcia testemunha nas Memórias até que ponto os pastorinhos interiorizaram a espiritualidade da reparação: "Consolai o vosso Deus" pediu-lhes o Anjo!... A REPARAÇÃO, sendo profundamente teológica, constitui um paradoxo para os nossos tempos: é o escândalo de Fátima. Não deixa, porém, de ser o escândalo e o paradoxo do cristianismo enquanto tal, que vive da inspiração do mistério da Cruz…: aquele divino morrer de Amor!...
Ora tudo isto aconteceu especialmente em Francisco. No princípio ele não viu nem escutava nem percebia nada do que se passava. Depois, começou a ver, mas não ouvia; e, finalmente, acabou por ver e ouvir e compreender tudo.
A partir da visão do Inferno, na aparição de 13 de Julho, começa a delinear-se nele toda a sua identidade espiritual, concentrada na oração de silêncio, na adoração eucarística e na contemplação interiorizada do mistério da Santíssima Trindade.
Ele gostava de se retirar sozinho para a Igreja e aí ficar, escondido junto ao sacrário, a fazer companhia a “Jesus escondido”. Aí passava horas a fio pensando e dizendo a oração ensinada pelo Anjo: "Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam." Ele sentia-se totalmente penetrado pelo reflexo de luz que saía das mãos de Nossa Senhora, luz que era Deus. Ele dizia: gostei muito de ver o anjo! Gostei ainda mais de ver Nossa Senhora! Mas do que gostei mesmo foi daquela luz que nos penetrava no peito, na qual nos víamos como no melhor dos espelhos! E essa luz era Deus! Este é o nosso segredo: não o podemos dizer a ninguém!

POEMA DEDICADO POR LÚCIA À PRIMA JACINTA





Ó tu que a terra
Passaste voando,
Jacinta querida,
Numa dor intensa,
Jesus amando,
Não esqueças a prece
Que eu te pedia.
Sê minha amiga
Junto do trono
Da Virgem Maria.

Lírio de candura,
Pérola brilhante
Oh! lá no Céu
Onde vives triunfante,
Serafim de amor,
Com teu Irmãozinho
Roga por mim
Aos pés do Senhor.

Ir. Lúcia

terça-feira, 8 de junho de 2010




No dia 13 de Fevereiro completaram-se 5 anos após a partida da Irmã Lúcia para junto de Deus. O Carmelo de Santa Teresa celebrou este dia com uma Solene Celebração Eucarística, à qual presidiu o Provincial da Ordem dos Carmelitas, P. Pedro Ferreira e concelebraram 6 Sacerdotes. Estavam ainda muitos amigos e devotos da Irmã Lúcia que não quiseram deixar esquecido este dia, embelezando assim a celebração com a sua presença e carinho.

quinta-feira, 18 de março de 2010

OBRIGADO À LIGA DE AMIGOS


CARÍSSIMOS AMIGOS:
É nosso dever comunicar a V.(s) Ex.ª (s) que em Janeiro de 2010 tomaram posse novos Órgãos Sociais da ACIL, cujos nomes poderão consultar nos dois Blogues da Associação nos seguintes endereços: http://www.casadairmalucia.com ou http://acilcasadairmalucia-bomjesus-braga.blogspot.com/2010/02/liga-de-amigos.html

No desempenho desta nossa missão já foi alterado o projecto inicial do Lar que passará de (12) doze para mais de (30) trinta utentes.

Para além disso também é nosso objectivo, em momento oportuno, alargar a acção social ao apoio domiciliário, implementar um centro de reabilitação com apoios médico e enfermagem, criar uma unidade de serviços continuados de longa e curta duração e serviços paliativos.

Estamos conscientes de que se trata de objectivos ambiciosos mas tão necessários como urgentes e que os trabalhos de recuperação e ampliação da casa orçam valores demasiado elevados pelo que estamos a recorrer e a pedir a ajuda às empresas, às instituições e, claro, também aos associados e amigos da ACIL.

E é neste contexto que nos dirigimos a V.(s) Ex.ª (s). Há certos apoios que se perdem por se desconhecer como, por exemplo, ao preencher as declarações do IRS cujo prazo está agora a decorrer, se pode consignar 0,5% do IRS à nossa Instituição. Isto é, do IRS que cada um de nós já pagou ou vai ser obrigado a pagar o Estado dá à nossa Associação os tais 0,5%. Não há qualquer penalização dos contribuintes por o fazerem bastando, para que tal aconteça, assinalar no campo (9) nove do (H)(Benefícios Fiscais e Deduções). Para o efeito deverão indicar o número de contribuinte da ACIL (NIPC) que é: 507 804 597

Queremos também sensibilizar V.(s) Exas. para outras ajudas e campanhas que possam vir a trazer novos amigos porque somos sempre poucos para tão ambicioso projecto.

Para posteriores comunicações sobre o andamento das obras e informações que acharmos convenientes agradecíamos que nos facultassem o vosso e-mail ou fax (caso tenham) para ser mais rápido e económico.

Terminamos com o nosso bem-haja e aproveitando para apresentarmos os nossos melhores cumprimentos, Subscrevemo-nos

Muito atenciosamente

A Direcção da ACIL

Bom Jesus do Monte, Braga, 20 de Março de 2010
O Presidente da Direcção da ACIL
_________________________________________
(Álvaro Silva)
Nota: carta enviada aos amigos que, desde o início, têm contribuido de vários modos para a prossecução dos objectivos da ACIL.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FAÇA A SUA INSCRIÇÃO NA LIGA DE AMIGOS


Se entende que a causa aqui exposta e os objectivos da Casa da Irmã Lúcia merecem a sua concordância, inscreva-se na Liga de Amigos. Qualquer donativo,mensal ou anual, consoante a sua vontade e possibilidade, é dedutível no IRS e constitui uma "acha" para alimentar a fogueira da esperança na concretização deste projecto.
Nota: dê dois cliques na imagem para ampliar e imprimir.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

FACTOS CURIOSOS DA VIDENTE DE FÁTIMA


A Vidente Lúcia frequentou durante quatro anos o Internato de Vilar, no Porto. As férias grandes, passava-as na Casa da Família Pestana, no Bom Jesus, conhecida por Quinta da Fonte Pedrinha, em Braga. No dia 26 de Agosto de 1921, com 14 anos, estando com sua Mãe em Braga e D. José Alves Correia, Bispo de Leiria, a passar férias na sua Quinta da Formigueira, em Frossos, Braga, a Lúcia foi lá (com a sua mãe) e D. José administrou-lhe o Santo Crisma na capela da quinta.
No memorial da Família Pestana de Vasconcelos consta que Lúcia gostava muito de apreciar e andar nos cavalos do Bom Jesus que, ainda hoje, são muito populares. Lúcia, só passados mais de 50 anos, é que voltou a Fátima achando tudo muito mudado.
Nessa altura a Senhora Maria Rosa ouviu o pedido de sua filha para ser religiosa. A mãe, depois de falar demoradamente com o Senhor Bispo de Leiria, deu-lhe a desejada licença. Partiu para Pontevedra, onde, pela encarniçada perseguição aos cristãos,  as religiosas tinham o seu Noviciado. Algumas vezes, sentindo muita afinidade com Santa Teresinha, desejou, ser como ela: carmelita. Mas os carmelos em Portugal estavam em reconstrução porque, devido à perseguição religiosa promovida pelos republicanos, tiveram as religiosas de exilar-se em Espanha. Ainda lhe passou pela cabeça uma solução: aprender a língua francesa e ingressar no Carmelo de Lisieux, em França.
Mas como as irmãs da Congregação de Santa Doroteia a tinham orientado durante quatro anos, estabeleceu contacto mais directo com elas. Decidindo tomar o hábito nessa congregação, professou em Espanha, onde viveu 25 anos. Os  dois anos nas Doroteias, passou-os já em Portugal. Embora a língua seja parecida, tem as suas diferenças. Ao princípio aconteceram-lhe incidentes que ela depois contava com imensa graça. Na primeira vez que se foi confessar, o sacerdote, que a não conhecia, depois de a ouvir, fez-lhe uma exortação. Despediu-a afavelmente, dizendo: «Vete en paz. Tus pecados quedan todos borrados». (Vai em paz.Os teus pecados ficam todos apagados). A irmã saiu do confessionário, com as mãos na cara, perdida de riso. A Superiora, que estava presente, foi interrogá-la:
– Porque é que a Irmã se pôs a rir, depois de ter recebido um Sacramento, que é todo arrependimento e de silêncio? Ela explicou que tinha ficado com vontade de se rir por causa daquelas palavras «pecados borrados».
Outra vez, andando a servir à mesa, uma das meninas do colégio pediu-lhe salsa. Imediatamente foi à cozinha, trazendo um ramo de salsa. Isto originou uma gargalhada geral, pois «salsa» significa em espanhol salada.
Mais factos lhe aconteceram, que poderiam constituir um livro de anedotas, como tantas vezes ela recordava. Muitas pessoas procuravam vê-la e falar-lhe, mas ela sempre escapava. Certa vez ia na rua e encontrou umas pessoas que lhe perguntaram onde fi cava o Convento no qual vivia a Vidente de Fátima. Delicadamente informou-as, mas acrescentou que nessa altura não se encontrava em casa, pois tinha saído!... Com a esperança de a poderem descobrir na rua, perguntaram-lhe como ela era:
– Assim mais ou menos como eu! – respondeu. E prosseguiu o seu caminho com toda a naturalidade, sem descobrirem o seu segredo.
A sua firmeza de carácter e constância na Mensagem que Nossa Senhora lhe confiou confiou pode verificar-se quando, um dia foi levada pelos Guardas ao Regedor de Ourém e, no percurso, havia nos montes covas de árvores que tinham deitado abaixo e arrancado os cepos. Então, para ver se ela tinha medo e desmentia, diziam-lhe os guardas: "diz que não viste N. Senhora, senão enterramos-te naquelas covas"! Mas ela, embora se arrepiasse toda, sentia uma força inexplicável e mantinha-se sempre firme!
Sabia cultivar certos valores, como música, bordar de vários modos ( até a ouro), fazer terços, costurar, sabia orientar uma cozinha, tratar da dispensa, trabalhar na horta e, até, orientar obras!...

Padre Fernando Leite (Voz de Fátima. nº 1002)

CASA DA IRMÃ LÚCIA NO BOM JESUS



CASA DA IRMÃ LÚCIA RECONVERTIDA PARA ACOLHER IDOSOS

A Casa da Quinta da Fonte Pedrinha, no Bom Jesus, mais conhecida por Casa da Irmã Lúcia, vai ser reconvertida para o atendimento e acolhimento de pessoas idosas, a ajuda interna e externa de pessoas doentes e para a prestação de assistência espiritual. O projecto, que já foi submetido à apreciação do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Braga, foi divulgado - dia 10 de Março - no Carmelo da Imaculada Conceição do Bom Jesus de Braga, numa cerimónia que serviu para apresentar a Associação Casa da Irmã Lúcia – Vidente de Fátima.
No acto estiveram presentes o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, o presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado, o Provincial dos Carmelitas, padre Pedro Ferreira, a Prioresa do Carmelo, Madre Maria da Paz de Cristo, o presidente da nova associação, Manuel de Sousa e cerca de 150 convidados.
Coube à Prioresa do Carmelo da Imaculada Conceição do Bom Jesus de Braga dar as boas vindas, explicando aos presentes que esta é uma parcela da Igreja contemplativa. «Somos uma comunidade que, para além da oração, também vivemos em pobreza, isto é, não temos rendimentos a não ser o fruto do nosso trabalho» e «a generosidade de vários benfeitores», disse. Segundo a Madre Maria da Paz de Cristo, foi desta forma que também viveu a Irmã Lúcia, cujo nome se pretende agora perpetuar no Bom Jesus e na Diocese de Braga.
E, sobre o futuro da casa que foi doada à Vidente de Fátima pela família Pestana de Vasconcelos, foi o presidente da nova associação quem revelou o destino social que vai ser implementado. Segundo Manuel de Sousa, o espaço vai ser reconvertido para acolher pessoas da Terceira Idade, cumprindo-se a vontade da Irmã Lúcia.
No seu discurso, o presidente contou que, depois da morte da Pastorinha, a Madre descobriu nos arquivos do Carmelo uma carta com a manifestação expressa da sua vontade acerca do destino e da utilização da casa. «Em resumo e traduzindo aqui por palavras minhas, escreveu a Irmã Lúcia: “que seja nela instalada actividade cujos objectivos sejam o bem fazer na prática religiosa, cristã, espiritual, social e material, ou qualquer outro fim enquadrável nestes valores e que respeite os princípios do local onde se situa, o Bom Jesus de Braga, bem como a ligação a esta Comunidade Carmelita”».
Assim explicou, foi criada a Associação Casa da Irmã Lúcia – Vidente de Fátima”, cujos sócios fundadores são maioritariamente religiosas carmelitas deste mosteiro, sendo um dos seus objectivos a reconversão do espaço físico da casa. As obras, salientou, vão custar cerca de um milhão de euros, esperando-se agora que, uma obra tão grande consiga mover ajudas de grandes beneméritos.
O Provincial dos Carmelitas considerou, por sua vez, que «as grandes obras precisam de uma grande mística» porque, só assim elas podem nascer, crescer e atingir os seus objectivos. Lembrando que a procura do destino a dar à casa levou alguns anos, o padre Pedro Ferreira disse que, agora, depois de se ter chegado a um consenso, «é preciso reunir forças e procurar a mística deste projecto ». «Se este projecto for bem acarinhado, como está sendo pela associação já criada, pelos apoios que vier a receber, tanto económicos, como, sobretudo, morais e laborais, acreditamos que estarão reunidas condições para prestar um serviço de grande qualidade às pessoas », acrescentou.
O Arcebispo de Braga, também presente na cerimónia, começou por dizer que vivemos hoje numa sociedade que sofre de uma crise de memória, que esquece acontecimentos da história e das pessoas. No entanto, salientou, o facto de ter sido criada a associação com um projecto que é Casa Irmã Lúcia isso é um reavivar da memória e uma forma de prestar homenagem à Vidente de Fátima. «Fico muito contente que o nome da Irmã Lúcia fique perpetuado nesta instituição, nesta casa e neste serviço a prestar à sociedade», disse D. Jorge Ortiga.
Por outro lado, o prelado elogiou o facto de se ter valorizado as palavras da Irmã Lúcia, «fugindo talvez a outros projectos, por ventura, mais rentáveis». «Hoje temos de cultivar o amor à palavra dada e a alegria de cumprir os desejos e as vontades daqueles que nos antecederam», sustentou.
Por fim, D. Jorge Ortiga salientou que o essencial, que dá força, coragem e faz com que as barreiras sejam ultrapassadas, é invisível aos olhos. Assim deve acontecer com esta obra, cuja base parte da oração da Ordem Carmelita.
Confessando já conhecer o projecto há alguns meses, o presidente da Câmara de Braga disse que não podia haver melhor escolha para a Casa da Irmã Lúcia do que a pôr ao serviço da Terceira Idade. Realçando que é necessário dinheiro para concretizar a obra, uma vez que a Segurança Social não dá tudo, Mesquita Machado convidou a sociedade bracarense a contribuir, nomeadamente daqueles «que podem dispor de alguns bens para servir a comunidade».
Texto extraido da "Agencia Eclaesia"

NOTA: isto já se passou há três anos. A ideia do projecto inicial foi reformulada para melhor. Estão a decorrer os estudos de pormenor e a submetê-los às autoridades competentes a fim de os aprovar e, assim, nos podermos candidatar a fundos destinados a estes serviços de solidariedade.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

13 de Fevereiro de 2010


Faz hoje cinco anos que a Irmã Lúcia foi chamada para junto do Pai. Cumpriu-se uma vida. Cremos que da melhor maneira pois foi segundo a vontade da Mãe. Ficou para explicar aos vindouros o que viu e ouviu. E não sofreu pouco por isso.
Vamos recordá-la numa Eucaristia que será celebrada no Carmelo do Bom Jesus. Além da homenagem e súplica de algumas dezenas de adultos que, certamente, irão aparecer, vai ter consigo outras crianças dos novos tempos, que vão cantar os louvores do Pai e da Senhora "mais bela que o sol".

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A LIGA DE AMIGOS


Os amigos são imprescindíveis para levar um projecto avante.
Quanto maior for o projecto maior a necessidade de termos muitos e bons amigos.
Quem agora se tornar "amigo" deverá comprometer-se com uma quantia, segundo as suas possibilidades, que poderá entregar mensalmente ou de uma só vez ao ano.
Ninguém, nem os amigos nem os associados, tem qualquer regalia a não ser o prazer de "fazer o bem no espírito de fidelidade ao Evangelho". Assim pediu a Irmã Lúcia.
Quem se inscrever na Liga de Amigos poderá, se tiver possibilidades e vontade de trabalhar, vir a ser convidado para associado podendo, assim, ocupar algum cargo dentro da Direcção.

A AZINHEIRA


NOSSA SENHORA ESCOLHEU UMA DAS INÚMERAS AZINHEIRAS DA COVA DA IRIA PARA APARECER AOS TRÊS PASTORINHOS EM 13 DE MAIO DE 1917.
A AZINHEIRA SERÁ O LOGOTIPO DA ASSOCIAÇÂO.

FINALIDADE DA ASSOCIAÇÃO





NÃO DEIXE DE COLABORAR COM A ASSOCIAÇÃO PARA QUE POSSA ATINGIR OS SEUS OBJECTIVOS.
PARA MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE O BLOGUE SEGUINTE:
http://casadairmalucia.blogspot.com/

A ASSOCIAÇÃO- ACIL

IRMÃ LÚCIA COM SEUS PRIMOS





BIOGRAFIA:
Lúcia Rosa dos Santos nasceu em Aljustrel, paróquia de Fátima, no dia 28 de Março de 1907. Na companhia de seus primos, os Bem-aventurados Francisco e Jacinta Marto, recebeu por três vezes a visita de um Anjo (1916) e por seis vezes a visita de Nossa Senhora (1917) que lhes pediu oração e penitência em reparação e pela conversão dos pecadores.
A sua especial missão consistiu em divulgar a devoção ao Coração Imaculado de Maria. Em 1925 ingressou na Congregação de Santa Doroteia, em Espanha, onde se deram as aparições de Tuy e Pontevedra, as aparições da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do Menino Jesus. Desejando uma vida de maior recolhimento para responder à mensagem que a Senhora lhe tinha confiado, entrou no Carmelo de Coimbra em 1948 onde se entregou mais profundamente à oração e ao sacrifício.
Nossa Senhora veio buscá-la em 13 de Fevereiro de 2005 e o seu corpo foi trasladado para a Basílica de Fátima a 19 de Fevereiro de 2006.

ORIGEM DA ACIL

NOVA DIRECÇÃO- 2010-2013


Nossa Senhora da "burrinha": quadro da procissão de 4ª feira Santa "Vós sereis o meu povo", organizada pela paróquia e freguesia de S. Vítor- Braga.





MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:
Presidente: Eng. Manuel Sousa
1º Secretário: Maria Alice Ramoa da Silva
2º Secretário: P. Pedro Ferreira

DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO:
Presidente: Álvaro Silva
Vice-presidente: António da Costa Gomes
Secretário: Maria Eduarda Gonçalves
Tesoureiro: Irmã Maria da Paz de Cristo
Vogal: José Salgado

CONSELHO FISCAL:
Presidente: Sandra Manuela Lima
1º Secretário: Francisco Abílio Araújo
2º Secretário: P. Miguel Ângelo Costa

MEIO POR CENTO

A lei do IRS permite que os contribuintes doem a uma instituição, devidamente legalizada, 0,5% do IRS que, porventura, venha a reembolsar ou seja, em vez de o correspondente a 0,5% ficar para o Estado vai para a instituição indicada pelo contribuinte.
Seria óptimo que muitos contribuintes, e dos grandes, fizessem esse donativo à ACIL. Teremos de fazer campanha nesse sentido. O donativo não é muito significativo para pequenos contribuintes. Assim, em mil euros que se tenha de pagar de IRS, só 5 euros ficariam para a instituição. A verdade é que "grão a grão....".
Acontece que, neste ano de 2010 ainda não podemos solicitar aos amigos que façam essa contribuição atendendo a que é necessário solicitar ao Sr. Arcebispo, até ao fim do ano anterior , autorização para apresentar o pedido nas Finanças. Vamos ver se para o próximo ano conseguimos arrecadar alguns euros com as declarações de IRS dos amigos da ACIL.