segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS




Logo na primeira aparição, a 13 de Maio de 1917, Nossa Senhora disse em Fátima:

"Rezem o Terço todos os dias".

Ela desceu sobre os braços da azinheira, na Cova da Iria – Fátima, Portugal e deixou uma mensagem do Alto.

Em cada uma das seis aparições, Nª. Senhora especificamente pediu para se rezar o terço.

Este aspecto da sua mensagem não podia ter sido mais realçado.

13 de Maio de 1917:

"Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra."

13 de Junho de 1917:

"Quero que rezeis o terço todos os dias."

13 de Julho de 1917:

"Quero que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela Ihes poderá valer."

19 de Agosto de 1917:

"Quero que continueis a rezar o terço todos os dias."

13 de Setembro de 1917:

"Continuem a rezar o terço, para alcançarem o fim da Guerra."

13 de Outubro de 1917:

"Sou a Senhora do Rosário. Quero que continuem sempre a rezar o terço todos os dias."

As Aparições de Pontevedra e Tuy:


Anos mais tarde, quando Lúcia já era uma irmã religiosa de St. Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe outra vez em Espanha, no Convento de Pontevedra, no dia 10 de Dezembro de 1925. Ao seu lado, subindo numa nuvem de luz, estava o Menino Jesus. A sagrada Virgem pousou a sua mão no ombro de Lúcia, enquanto na outra segurava um coração rodeado de espinhos. Ao mesmo tempo, o menino Jesus dizia o seguinte: “Tem compaixão do Coração da tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam sem haver quem faça um acto de reparação para os tirar”. Depois, a Santíssima Virgem pediu a devoção dos CINCO PRIMEIROS SÁBADOS. O pedido consistia em: rezar o terço, meditar nos Mistérios do terço, confessar e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Seu Imaculado Coração.

No dia 15 de Fevereiro de 1926, o Menino Jesus apareceu novamente a Lúcia, perguntando-lhe se já tinha difundido a devoção à sua Santíssima Mãe. Lúcia contou-Lhe as dificuldades que algumas pessoas tinham em se confessar ao Sábado e perguntou se seria válido fazê-lo cada oito dias. Jesus respondeu: “Sim; pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria”. Questionado sobre aqueles que se esquecem de formar esta intenção, Jesus respondeu: “Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiveram de se confessar”.

A última visão foi concedida à Irmã Lúcia no dia 13 de Junho de 1929, no Convento de Tuy, Espanha. A Irmã Lúcia encontrava-se sozinha na capela do convento, á noite, a rezar a
ORAÇÃO DO ANJO, quando, de repente, toda a capela se iluminou com uma luz sobrenatural, e sobre o Altar apareceu uma cruz de luz, que chegava até ao tecto. Numa luz mais clara, viu, na parte superior da cruz, um face de homem com corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba, também de luz, e, pregado na cruz, o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, a Irmã Lúcia viu um Cálice e uma Hóstia grande, sobre a qual caíram algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida do peito. Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálice. Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora. (Era Nossa Senhora de Fátima com o Seu Imaculado Coração na mão… na mão esquerda, sem espada, nem rosas, mas com uma coroa de espinhos e chamas). Sob o braço esquerdo, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corria para cima do Altar, formavam as palavras “Graça e Misericórdia”. A Irmã Lúcia compreendeu que lhe estava a ser mostrado o mistério da Santíssima Trindade. Foi nessa altura que Nossa Senhora informou Lúcia de que tinha chegado o momento de informar a Santa Igreja sobre o Seu desejo da Consagração da Rússia e da Sua promessa de a converter. Este pedido foi anunciado durante a Aparição do dia 13 de Julho de 1917, naquilo que chamamos de "SEGREDO DE FÁTIMA".

Os Papas recomendam o Rosário:

Pio IX: “Assim como São Domingos se valeu do Rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis exercitando o uso desta arma — que é a reza quotidiana do Rosário — facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam” (Encíclica Egregiis, de 3 de Dezembro de 1856).

Leão XIII: “Queira Deus — é este um ardente desejo Nosso — que esta prática de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de honra! Nas cidades e aldeias, nas famílias e nos locais de trabalho, entre as elites e os humildes, seja o Rosário amado e venerado como insigne distintivo da profissão cristã e o auxílio mais eficaz para nos propiciar a divina clemência” (Encíclica Jucunda semper, de 8 de Setembro de 1894).

São Pio X: “O Rosário é a mais bela e a mais preciosa de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus. Rezai-o todos os dias”.

Bento XV: “A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou n’Ela a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o costume de saudá-La. Por isso, os Romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até o presente, de exaltar com os maiores louvores o Rosário mariano, e de enriquecê-lo com indulgências apostólicas”.

Pio XI: “Uma arma poderosíssima para pôr em fuga os demónios.... Ademais, o Rosário de Maria é de grande valor não só para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da Religião, como também estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evangélicas” (Encíclica Ingravescentibus malis, de 29 de Setembro de 1937).

Pio XII: “Será vão o esforço de remediar a situação decadente da sociedade civil, se a família, princípio e base de toda a sociedade humana, não se ajustar diligentemente à lei do Evangelho. E nós afirmamos que, para desempenho cabal deste árduo dever, é sobretudo conveniente o costume do Rosário em família” (Encíclica Ingruentium malorum, de 15 de Setembro de 1951).

João XXIII: “Como exercício de devoção cristã, entre os fiéis de rito latino,.... o Rosário ocupa o primeiro lugar depois da Santa Missa e do Breviário, para os eclesiásticos, e da participação nos Sacramentos, para os leigos” (Carta Apostólica Il religioso convegno, de 19 de Setembro de 1961).

Paulo VI: “Não deixeis de inculcar com toda a diligência e insistência o Rosário mariano, forma de oração tão grata à Virgem Mãe de Deus e tão frequentemente recomendada pelos Romanos Pontífices, pela qual se proporciona aos fiéis o mais excelente meio de cumprir de modo suave e eficaz o preceito do Divino Mestre: ‘Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á’ (Mt. 7, 7)” (Encíclica Mense Maio, de 19 de Abril de 1965).

João Paulo II: “O Rosário, lentamente recitado e meditado — em família, em comunidade, pessoalmente — vos fará penetrar pouco a pouco nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação” (Alocução de 6 de Maio de 1980).

Bento XVI: Oração do Terço permite-nos fixar o nosso olhar e o nosso coração em Jesus, como sua Mãe, modelo insuperável da contemplação do Filho", (Fátima 12 de Maio 2010)

O Rosário é a oração mais querida pela Mãe de Deus, (Vaticano, 10 Out. 10)

NOTA:

Que posso eu acrescentar ao que já foi dito. Nada, mesmo nada.

Nossa Senhora pediu por seis vezes em Fátima.

Confirmou em Tuy e Pontevedra em Espanha.

Vai pedindo em todas as aparições por todo o mundo.

Neste ano de 2011 vamos dar início ao nosso compromisso de rezar o terço todos os dias.

Todos os meses na primeira semana e em cada um desses dias dias da semana enviarei as meditações e intenções do Papa para esse mês.

Na primeira página as orações:

Na segunda página as meditações do terço:

JC2011


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